quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Aos meus antigos e novos amigos desejo que estejamos mais próximos em 2010. Que sejamos mais sinceros, façamos mais coisas juntos e que a música tome conta de nós. Enquanto houver canções em nossos corações estaremos salvos! Um grande abraço apertado!

domingo, 8 de novembro de 2009


As presenças de Julio Zartos/violão aço, Juran Ribeiro/percussão, Soni Maranhão/vocais e percussão e a participação especial de Beto Saroldi/sax, vão dar um brilho todo especial à noite, onde vou mostrar algumas canções do CD "VIRTUDE" e ainda lembrar a canção "Ela Une Todas as Coisas", em parceria com Jorge Vercillo, que rendeu uma indicação ao Grammy Latino. Até lá!

sábado, 17 de outubro de 2009



Vou contar com as presenças neste Pocket Show, do meu amigo e parceiro Julio Zartos no violão aço e da minha mana Soni Maranhão nos vocais e percussão. Quero mostrar algumas canções do CD "VIRTUDE" como Encontro das Águas, Virtude, Retrós, Carmesim, Das Dores, Jóia Rara, Êxtase, mas sem deixar de lembrar Ela Une Todas as Coisas, que não está no CD mas com certeza estará no DVD. Um beijo e até lá!


Dando sequência ao show "VIRTUDE" estarei com a banda em Ilha Solteira, cidade linda do interior de São Paulo, onde ocorre um dos maiores festivais de MPB do Brasil. Todos os anos vou como jurado mas por conta do lançamento do CD VIRTUDE vou fazer o show de abertura com a banda composta por Flávio Pereira/baixo, Cassio Acioli/bateria, Julio Zartos/guitarra e violão aço, Soni Maranhão/vocais e percussão.


Com as Participações Especialíssimas de Altay Veloso, Paulo Cesar Feital e Jorge Vercillo, o lançamento da Turnê do CD VIRTUDE no Teatro RIVAL PETROBRAS vai ficar pra sempre no meu coração. Foi uma noite iluminada! A banda formada por Flavio Pereira/baixo, Wilson Nunes/teclado, Cassio Acioli/bateria, Julio Zartos/guitarra e violão aço, Roberto Stepheson/sax e flauta e Soni Maranhão/vocais e percussão me deixou à vontade pra curtir a casa cheia e os amigos que estiveram presentes. Obrigado pelo carinho e pé na estrada!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mar Sem Fim

Eu andava solto pela vida sem você
Sem olhar, sem perceber as coisas ao redor
Você foi um brilho, estrela na escuridão
E eu abri meu coração!...

Meu peito era um mar sem fim
Seu corpo... embarcação
Mas eu vi seu rumo no horizonte se perder
Vi o seu destino, o tino, a sorte em outro mar
E assim eu te perdi do olhar...

Saudade de você, amor
Eu vivo sem querer viver
Sonhava com você assim
Ancorada aqui em mim!...

Na noite dos meus dias eu só via solidão
Mas você foi guia, meu farol na imensidão
Eu vivia da ilusão que um amor nunca tem fim
E assim te vi fugir de mim!...

Saudade de você, amor
Eu vivo sem querer viver
Sonhava com você assim
Ancorada aqui em mim!...

domingo, 10 de maio de 2009

Vício.

Não sei bem porque só me dá vontade de escrever, compor e tocar quando estou triste. Acho que a solidão põe seu espelho enorme bem na minha frente e me mostra cruelmente o que tento esconder de mim mesmo todo o tempo. É só começar a cair a primeira lágrima de saudade, que lá vou eu pro violão, papel e caneta. Esse trio fica meio esquecido quando tudo em volta tem um ar de alegria, tudo está ajustado e tenho pessoas queridas à minha volta. Mas vem aquela ponta de dúvida, ou de arrependimento, ou de ciúme e já me vejo catando folha e qualquer coisa que escreva pra ver se a dor passa. É de uma sutileza felina. Mal me apercebo e já estou nas garras dessa loucura. Reluto, fujo, me embrenho por lugares na minha alma que acredito que nunca serei descoberto, mas não tem jeito... lá vem a solidão!... Ela me vislumbra e me arrebata! Me tira dos braços da ilusão de serenidade e me joga brutalmente sob os pés da verdade crua. Mas com essas idas e vindas ao meu poço sem fundo descobri que não é a calmaria que me alenta. A agonia da saudade é uma espécie de recompensa velada pra que a poesia e a música possam entrar e se instalar. Nada como a dor pra se notar o violão meio empoeirado no canto da sala. Hoje foi assim, um dia desses. Fui resistindo ao máximo, deixando as horas passarem, me distraindo com outras coisas, tentando não olhar o espelho seco da realidade, mas chegou a hora de pisar na armadilha pronta pra me roubar o sossego, sacudir meus alicerces, quebrar as trancas e cadeados das portas e janelas, rachar o concreto das paredes, do teto, do piso, estourar os canos e deixar jorrar o suor até ela chegar, inteira, clara, remediadora, pacificadora! Ela, a canção! Brilhante! Só ela ilumina e apazigua. Só ela troca as lágrimas de dor pelas de felicidade! Não tem outro sentido. Esse é o ópio que me vicia. A dor vem camuflada de um grande amor, me dá dias e momentos e horas e anos maravilhosos pra depois se mostrar inteira e repentinamente, pra que tudo vire um inferno só, com muito sofrimento ardido e pontiagudo, pra que as mãos procurem desesperadamente as cordas, o papel e a caneta, pra que a canção seja tão imensa quanto a dor, grandiosa e indestrutível, pra que seja eterna, fale direto ao coração quase sem passar pelos ouvidos. Parece até que entra pelos poros, vai direto ao sangue, o envenena e acelera os batimentos pra que os olhos fiquem injetados e as mãos tremam e o criador tenha respeito pela criação! Não sei bem porque escrevo, mas deve ser por isso, pelo vício dessa solidão.